A Delegacia de Defesa da Mulher de Franca, SP indiciou ontem o pastor Daniel Paulino de Souza, 32, por violação sexual mediante fraude contra oito adolescentes com idades entre 13 e 16 anos. A decisão foi tomada após o ex-representante da Igreja Evangélica Assembleia de Deus do Jardim São Luiz prestar depoimento por quase cinco horas. Souza ouviu da delegada Graciela de Lourdes David Ambrósio as acusações registradas contra ele e tentou explicar as denúncias. “Ele nega as acusações, diz que foi uma invenção. O motivo seria porque elas faziam parte dos trabalhos da igreja e, muitas vezes, ele teve que aplicar medidas disciplinares e isto pode ter ocasionado esta revolta e este ódio. Mas estou convicta do que houve, tanto é que ele foi indiciado”, disse a delegada.Todas as garotas frequentavam o templo onde o acusado atuava. Porém, ele teria sido transferido recentemente pela direção da igreja para pregar a palavra de Deus em outra cidade após começarem os comentários envolvendo os casos de assédio.
As vítimas dizem que os abusos iniciaram no final do ano passado e quase sempre ocorriam na residência do acusado. As meninas eram convencidas pela mulher do pastor, de 32 anos, a irem a sua casa para ajudarem a cuidar de seus filhos.
Elas contam que no local, quando a mulher ia dormir, o pastor começava a andar de cueca. Em alguns casos também teria chegado a tentar agarrar as meninas, além de obrigá-las a masturbá-lo.
De acordo com as mães, as filhas estavam com receio de ir à polícia, mesmo porque a mulher do acusado teria pedido que não fizessem isso porque ele seria doente. Mas nesta semana elas se reuniram e resolveram contar tudo.
As vítimas dizem que os abusos iniciaram no final do ano passado e quase sempre ocorriam na residência do acusado. As meninas eram convencidas pela mulher do pastor, de 32 anos, a irem a sua casa para ajudarem a cuidar de seus filhos.
Elas contam que no local, quando a mulher ia dormir, o pastor começava a andar de cueca. Em alguns casos também teria chegado a tentar agarrar as meninas, além de obrigá-las a masturbá-lo.
De acordo com as mães, as filhas estavam com receio de ir à polícia, mesmo porque a mulher do acusado teria pedido que não fizessem isso porque ele seria doente. Mas nesta semana elas se reuniram e resolveram contar tudo.
Um mal-entendido”, disse Gomes, por telefone após o depoimento. Na saída, o pastor se limitou a dizer que compareceu à delegacia para esclarecer os fatos e provar sua inocência. “Eu confio no trabalho da polícia e da justiça também. Com a força de Deus, creio que a verdade virá à tona”, comentou o religioso antes de entrar no carro dos advogados.
A delegada Graciela Ambrósio indiciou o pastor com base nos depoimentos das adolescentes. “As meninas são muito coerentes no que falam, são detalhistas. Os fatos são semelhantes, a forma de abordagem também. Eu não tenho dúvidas do que ocorreu”, disse. O próximo passo, segundo ela, é ouvir algumas testemunhas que faltam para o mais breve possível encaminhar o inquérito à Justiça.
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